Dar um novo sentido a tudo aquilo que nos atingiu, machucou ou de qualquer outra forma, nos tocou. É tipo o ditado popular, "fazer do limão, uma limonada", ou seja, transformar em degrau o que parecia nos derrubar. Não é um processo fácil e não existem regras, eu faço no meu tempo e você faz no seu. Eu faço do meu jeito, e você faz exatamente do seu. Não importa. Mas é essencial que a gente atribua um novo significado para as vivências que, de algum modo, fizeram bagunça em nosso interior. Às vezes acontece de forma natural, quando nos damos conta, tudo aquilo que achávamos ter chegado somente para nos destruir, começa a colocar novos pontos em nossa existência e novas lentes em nosso olhar. Mas outras vezes precisamos de um empurrão(zinho) e ajudas externas(profissional principalmente) são necessárias. O fato é que ressignificar é sinônimo de (re)florescer. Em outros caminhos, em outras relações, em outros ambientes, em outros sonhos, desejos, vontades. Ressignific
A mudança é assustadora. Às vezes ela é um monstro enorme e indomável, tantas outras é um monstrinho que a gente enfrenta rápido. Mas independentemente do tamanho ou intensidade, é mais do que normal que, ao sair da nossa zona de conforto -que algumas vezes de confortável não tem nada- nos sintamos assustados e inseguros mesmo. A gente não sabe o que nos espera, como vai ser, como agir ou reagir às novas sensações, situações e momentos. Como e quando essa mudança acontece também é algo que foge do nosso domínio. Conheço pessoas que esperam há anos que algo que anda desajustado se ajuste em sua vida e outras que em pouco tempo teve a vida revirada de cabeça para baixo. Umas escolheram mudar. Outras foram obrigadas, viram-se em um beco sem saída. Mas o que eu quero dizer com todo esse papo sobre mudar e mudanças é que não importa quais sejam, não importa se a gente escolheu ou não, fechar ciclos e, consequentemente, experimentar mudanças, é algo que vai acontecer em nossa existência